quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Balada Garoada

Flores secando ao vento.
No cristal claro do vidro
seu fantasma refletido
em translúcidos contornos
Folhas que o vento arranca.
Viola de cordas brancas
soando água de fonte
Teu cabelo de barbante
Teu sorriso de palavras
recitava Federico
melhor dizendo - cantava
Quanto campo estrelado!
Quanto mar fosforescente!
Arco irisado sem flecha
no firmamento nublado
Pequeno instante de sonho
tristonho ruflar do tempo
O olho do Sol se fecha
desce uma chuva fria...

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