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Areia branca
poeira das estrelas
depositada sem pressa
em sete eras
do vento
Sombrio embalo marinho
Mansinho, mansinho, cavalo feroz! Se espalha...
Calminho, calminho, marreta de prata! Espuma...
Água nivelada em turvo espelho
Água exaltada em dunas doidas
E a dança segue sempre essa balada!
Moradas do dragão
vulcões lunares
pintando com lava
o castelo de Jorge
Renasce vermelha a cidade de mármore
espalhando roseiras na pele do mar...
Pétalas na areia! Conchas de brincar!
Nós acordamos pra noite
quando ela sonhava pássaros
E voava... Voava a noite pra longe
batendo as asas do tempo
numa espiral de palavras
Levanta primo! Isso é mágica!
Se verdes folhas suspensas
fluíam tal como as águas
Os olhos dele, negríssimos
eram a própria madrugada
E a cor das estrelas mentia
como mente a escama das carpas
Tudo se repetia
no homem, na rocha, nas nuvens
se um vento rugia nas árvores
o mar rugia em quebrantos
se os rios corriam pros mares
corria sangue em minhas veias
o que soubemos do instante
a relva também sabia
Silêncio! Mas ele sorria...
E eu quase, quase chorava!
Lá vem a marcha dos sinos
assobiando e cantando
Um prisma sai de trás dos morros
todos os corpos despertam
só dois mergulham na prata
Mas que loucura - eu falava
Sonhei que a noite sonhava
Disseste - Não diz mais nada...
Sonhei que a noite voava!
poeira das estrelas
depositada sem pressa
em sete eras
do vento
Sombrio embalo marinho
Mansinho, mansinho, cavalo feroz! Se espalha...
Calminho, calminho, marreta de prata! Espuma...
Água nivelada em turvo espelho
Água exaltada em dunas doidas
E a dança segue sempre essa balada!
Moradas do dragão
vulcões lunares
pintando com lava
o castelo de Jorge
Renasce vermelha a cidade de mármore
espalhando roseiras na pele do mar...
Pétalas na areia! Conchas de brincar!
Nós acordamos pra noite
quando ela sonhava pássaros
E voava... Voava a noite pra longe
batendo as asas do tempo
numa espiral de palavras
Levanta primo! Isso é mágica!
Se verdes folhas suspensas
fluíam tal como as águas
Os olhos dele, negríssimos
eram a própria madrugada
E a cor das estrelas mentia
como mente a escama das carpas
Tudo se repetia
no homem, na rocha, nas nuvens
se um vento rugia nas árvores
o mar rugia em quebrantos
se os rios corriam pros mares
corria sangue em minhas veias
o que soubemos do instante
a relva também sabia
Silêncio! Mas ele sorria...
E eu quase, quase chorava!
Lá vem a marcha dos sinos
assobiando e cantando
Um prisma sai de trás dos morros
todos os corpos despertam
só dois mergulham na prata
Mas que loucura - eu falava
Sonhei que a noite sonhava
Disseste - Não diz mais nada...
Sonhei que a noite voava!
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